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O COMPLIANCE E A CULTURA ORGANIZACIONAL.

O COMPLIANCE E A CULTURA ORGANIZACIONAL.
Fabricio Scaramuzza
jul. 9 - 5 min de leitura
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Um dos principais componentes de uma organização são as pessoas que trabalham nela e que passam juntas praticamente um terço de seu dia útil, gerando relacionamentos e consequentemente uma cultura própria.

Esta acaba sendo um reflexo direto do que se aplica e se vive no dia a dia das atividades, influenciando tomadas de decisões, atividades produtivas e procedimentos, relacionamento com clientes e com terceiros.

Infelizmente esta cultura organizacional é geralmente ignorada e até desprezada pela maioria dos empresários, o que é um erro grave de gestão, pois quando esta está descontrolada torna-se altamente prejudicial, com alto potencial de “letalidade” empresarial.

Quando instalada uma cultura lesiva temos as seguintes situações: ou a Alta Administração não será forte o suficiente para comandar o local e trazer um equilíbrio, o que criará líderes indiretos que potencialmente se oporão aos comandos e diretrizes dos superiores, engessando as atividades e derrubando qualquer fluxo decisório; ou podem ocorrer excessos de uma Alta Administração autoritária e insegura que afetará gravemente a condução saudável de uma organização, gerando graves acessos de Assédio Moral, autoritarismo corporativo entre outros eventos que apenas enfraquecerão a empresa, gerando desgaste produtivo e com isso prejuízos financeiros diretos e indiretos. Ambos os casos gera uma liderança predatória que apenas prejudica o ambiente e a sociedade que ela atinge.

Sabe-se que, no Brasil, há certos vícios na atuação de diversos colaboradores e sócios, o que pode envolver práticas de corrupção, suborno, furtos (com desvio de verbas e de produtos por exemplo), assédio moral, assédio sexual, “corpo mole” entre outras situações que claramente são negativas e prejudiciais, sendo estes eventos consequência de uma cultura organizacional falha, deturpada e mal gerida.

Todas as situações acima descritas geram prejuízos efetivos para qualquer empresa, custos com reclamatórias trabalhistas, custos com contratos não cumpridos, erros de produção, furtos de produtos e de dinheiro, sem contar a evidente desvalorização da marca no mercado, o que impacta diretamente no lucro.

O ideal para que o sucesso de qualquer empreendimento perdure ao longo do tempo e que essa cultura organizacional seja a consequência direta de uma Missão, Visão, Valores e Princípios Éticos definidos e claros e efetivamente aplicados no dia a dia. Isto é, uma cultura criada com parâmetros éticos e com políticas próprias, a fim de conduzir como os stakeholders se relacionam entre si, com a organização, com o mercado e com a sociedade em geral.

Desta forma, o criar e investir numa cultura organizacional voltada a princípios éticos é um alvo que deve ser perseguido pelas organizações a fim de manter um ambiente saudável, criativo e consequentemente lucrativo.

Destaque-se que o próprio mercado consumidor tem exigido que as empresas adotem posturas voltadas a evitar práticas nocivas, buscando não apenas produtos mais baratos, mas que tenham algum valor social, ambiental e cultural agregados.

Assim, o trabalhar a cultura organizacional para que ela seja positiva e ética não é um desperdício de tempo e de recursos, mas sim, uma forma ativa de se gerir responsavelmente uma organização e consequentemente abrir novos mercados, reduzir perdas e gerar mais lucro efetivo.

A principal e mais eficiente forma de se desenvolver uma cultura organizacional que aumentará os resultados positivos é através da aplicação e implantação do sistema de compliance. Pois é através deste que uma organização adotará a prática de princípios éticos, bem como estabelecerá suas políticas que determinarão a condução dos relacionamentos internos e externos da organização, em todos os setores, estabelecendo-se os limites e as punições que serão aplicadas no caso de ferimento a estas regras, permitindo assim, um controle efetivo desta cultura.

É claro que a implantação de um sistema, ou programa de compliance, não gerará a alteração instantânea da cultura, mas se bem aplicado e gerido, de médio à longo prazo, os resultados serão observados e com isso haverá mais segurança e estabilidade dentro de uma organização, fazendo com que ela possa crescer e se desenvolver de forma sustentável evitando os percalços e os melindres da falência.

Invista na sustentabilidade real de sua empresa, desenvolva o compliance!

Fabricio Tapxure Scaramuzza

CEO – Coética Soluções em ética corporativa.

Imagem: <a href='https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/negocio'>Negócio foto criado por senivpetro - br.freepik.com</a>

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